Canon EF 50mm f:1,4 USM

Desde o momento em que coloquei as manápulas na Mk2 que ando a admirar vidro para capturar imagens em ambiente de pouca luz, à procura de uma lente rápida e nítida, com uma abertura muito ampla, capaz de apanhar o máximo dos lumens disponíveis.
A solução óbvia seria a 50mm 1,2L, mas os €1.500,00 que pedem pelo bicharoco não só assustam como desmotivam.
Umas divagações pela rede (resumidas aqui e aqui) convenceram-me que não se justifica gastar tanto dinheiro, sobretudo nos tempos difíceis que se atravessam.
Num daqueles sítios manhosos do Reino Unido, a 1,4 custou-me €313,00, um excelente preço, quando comparado com os mais de €400,00 que pedem pela dita em algumas lojas cá do burgo.
O resultado das primeiras experiências está acima das expectativas e deixou-me francamente surpreendido.
Na abertura máxima, com uma velocidade de 1/50 (não dá para mexer, por causa da frequência da nossa luz eléctrica) e a ISO 1200, não há grão, a nitidez é satisfatória e a cor agradável, se bem que demasiado amarelada, com excessiva saturação, a exigir algumas afinações no futuro em sede da configuração da máquina.
Há espaço para descer o ISO para os 800, de modo a eliminar o grão visível em ampliações superiores a 100%, ou mesmo para diminuir a abertura para 2,0 ou até 2,8, para beneficiar a nitidez, em qualquer caso tentando também reduzir um pouco a saturação.
De salientar que o céu encoberto e a neblina baixa penalizaram o trabalho da lente, retirando muito do brilho às luzes distantes, de cintilação quase agressiva em dias de céu limpo.
Tudo pesado, 16 valores.