26 agosto 2009

Uma fotografia de telemóvel por dia


Aqui está a minha JP Xcite Ride 165 l, com uma Gaastra GTX 8,5m.
Na terça, o vento estava fraco, daria à tangente para 8,5m, mas entretanto baixou de tal maneira, que acabei por nem entrar.
Na quarta,, dia 26, esteve de oeste, pelo que foi mais um dia a seco.
Entretanto, serve este post para satisfazer a curiosidade manifestada pelo Nuno a propósito de pranchas, velas, volumes e superfícies.
O windsurf é praticável com ventos entre os 10 e os 100Km/hora.
O material tem se adaptar às condições de vento e, naturalmente, de mar, ponderando também o peso do marinheiro.
Com vento fraco a água é lisa, com vento forte cresce, há vagas, que aumentam na proporção da sua intensidade.
Há que considerar também a ondulação que não é gerada pelo vento.
O princípio geral é o de que quanto mais forte o vento, mais pequena deve ser a prancha (com menos volume medido em litros) e a vela (com menor superfície em metros quadrados).
Eu uso o seguinte material, as pranchas JP e as velas Gaastra:
Uma Xcite Ride Pro 165 - na fotografia em cima -, com uma GTX 10,5, uma GTX 8,5 e uma Matrix 7,0, para ventos na roda, respectivamente de 15, 20 e 25 Km/hora.
Uma Xcite Ride Pro 120, com a Matrix 7,0 e a Manic 5,7, para ventos na ordem, respectivamente, de 30 e 40 Km/hora.
Uma Freestyle Wave Pro 93, com a Manic 5,7, a Manic 4,7 e a Manic 4,0, para ventos à volta, respectivamente, de 50, 60 e mais de 80Km/hora.
Esta regra sofre algumas variações em funções do estado da água, já que, com ondas ou mar muito desordenado, é preferível sempre entrar com a prancha mais pequena, mais manobrável e melhor adaptada a condições difíceis e com uma vela maior.
Outras vezes, no limite inferior de vento de uma vela, usa-se uma prancha maior que o recomendado, para ter maior flutuação e, consequentemente, maior capacidade de planar.
A escolha do volume das pranchas é feita em função do peso do marinheiro, sendo que a mais pequena deve equivaler ou ser inferior ao peso, sem capacidade de flutuação na falta de vento, a média ter mais 30 litros do que o peso, permitindo já a flutuação sem vento e a grande 80 ou mais litros que o peso, de modo a permitir planar com facilidade em condições de vento muito fraco.
Utilizando esta rubrica, irei publicando as várias combinações do material e deixarei algumas notas sobre as diferentes modalidades da arte.
Esclarecido, moço?

6 comentários:

Nuno Almeida disse...

Ora bem...
Relativamente ao material, estou muito mais conhecedor.

Fiquei foi na dúvida se a JP mandou também as duas meninas que aparecem no banner para te carregar a prancha!
http://www.jp-australia.com/2010/fileadmin/actionshots/popup.php?get=jp10-funster-05.jpg&info1=&info2=Thorsten%20Indra&r=fileadmin/actionshots/

pbl disse...

Infelizmente, não!

mac disse...

Ãnh! Umumhh...
Pois, e o nosso Pancrácio?

pbl disse...

Quinou-se um dos manos.
Sem mais, nem porquê.
Filhos de irmãos...

mac disse...

pbl, mas então... Porquê, faz alguma idéia? Um dos manos pequenos?

Batatas.

pbl disse...

Não faço a mínima, Mac.
Como já disse, foi um dos do meio.
Muito espantado andava eu por ainda não se ter finado nenhum.