26 janeiro 2009

Margem - o nono dia de vida




Infelizmente, penso que não passam esta noite.
Os pais pegaram-se à bulha ao fim da tarde...
Mesmo à bruta.

12 comentários:

mac disse...

Enquanto há vida há esperança. Que aconteceu aos pequenotes durante a bulha?

Alferes disse...

Pois... a Mac tem razão. Não pode ficar um só com a "custódia"?

pbl disse...

Ora bem, perderam-se muitos, mas ainda há uns 30.
Estão calmos, hoje.
A fêmea, coitada, é que está num estado lastimoso.
Tem a barbatana lateral desfeita.
Espero que recupere.

(os desgraçados saltam do corpo de um para o do outro no meio da agitação. O problema é que, entretanto, afastam-se e não conseguem voltar. E, claro, morrem)

(entretanto, já eclodiu outra ninhada, do primeiro casal a abandonar os alevins. O segundo também tem uma postura com muito bom aspecto, bem alaranjada. Se o raio dos peixes fossem galinhas, estava rico)

pbl disse...

Bom, os bichos continuam vivos.
Cresceram imenso, não tanto em comprimento, mas sobretudo em volume. Já se distinguem claramente o abdómen, os olhos, a boca, as barbatanas peitorais e riscas cinzentas.
É maravilhoso ver onde chegaram.
Começo a ter esperanças que algum consiga vingar.
Seria uma alegria.

Alferes disse...

Ah! Finalmente alguma esperança! De qualquer forma como disse nunca tinham chegado tão longe. Qual terá sido a principal razão?

pbl disse...

Não sei.
Mas tem que ser a água.
No anterior aquário o Ph normal era entre 7 e 7,5, reduzido por via da injecção de CO2, de modo a que se mantivesse entre os 6,6 e os 7,0, com dureza e dureza total de 4 e 7.
Neste, nunca passa dos 7, mesmo sem CO2 e acontece por vezes cair para os 6,4, 6,5.
As durezas são também muito mais baixas. Já medi o Gh a 2 e Kh a 4.
Atribuo a diferença de valores ao substrato da Elos, que, de facto, funciona bem.
Pode também ser relacionado com um factor que nunca controlei, a condutividade da água.
Como nunca medi, não sei se existe alguma diferença, sendo certo que a condutividade é um factor importante para a reprodução.
Pode influenciar também a circunstância de neste desenho existirem dois espaços resguardados, em cada um dos cantos, protegidos da demais fauna, com muita sombra, que, sem dúvida nenhuma, deixa os bichos mais sossegados.
Mas, como disse, não sei.
Teoricamente, não é possível reproduzir discus num aquário comunitário.
Nos vários fóruns que frequento nunca vi relatada nenhuma excepção a esse princípio.
A verdade é que ainda é muito cedo para cantar vitória.
Vamos esperar calmamente pelo evoluir dos acontecimentos.
Se eles chegarem ao mês, aí sim, acho que tenho disquinhos para engordar.
Falta saber se, depois, vingam.

(os turquesa que aqui tenho foram criados por mim desde os 4 meses de idade, com 4 cm. Dos 18 que comprei, chegaram 5 a adultos. E foram sempre tratados com esmero. Dá para fazer uma ideia da dificuldade...)

mac disse...

É um desafio que vale a pena...

Alferes disse...

"Vamos esperar calmamente pelo evoluir dos acontecimentos."

Esta do calmamente é que é difícil... :)

Nuno Almeida disse...

Pedro, se conseguires vingar os pequenos vai preparando uma apresentação para as palestras que vais dar por esse mundo fora.

pbl disse...

Ao Décimo Quarto Dia estão como alhos.
Gordos que parecem texugos.

(Não gozes, Nuno.
Era uma grande alegria.
Só isso chegava para justificar todo o trabalho e tempo que dedico a isto.)

Nuno Almeida disse...

14 dias...

Começava a pensar em eclodir artémia para os pequenos!

pbl disse...

Havia de ser o que me faltava.
Não tenho tempo para isso, Nuno.
De qualquer modo, acho que o recomendável é que se facilite a partir do 5 dia da eclosão.
Se aguentaram até aqui, aguentam até ao fim.
Tenho experimentado com um granulado para alevins, esmagado, dissolvido em água e injectado com uma seringa em cima dos pais.
Ficam muitas partículas em cima deles durante algum tempo, mas os pequenitos não lhe pegam.
Vou continuar a experimentar.
Se vir que eles começam a agarrar, dou-lhes 3 ou 4 vezes por dia daquilo.
Mais do que isso, não.
Não posso.
Que comam muco.