Mas, face às penitências que me destinam insistentemente, ficam aqui uns retratos feios dos novos alevins.
Alguns estão a largar o tronco, pelo que é possível que venham a passar para o corpo dos pais hoje ou amanhã, se lá chegarem.
É certo que nunca aguentaram tanto tempo.
Afinal de contas, já lá vão três dias
Outra postura de outro casal:
28 comentários:
Bom, é difícil qualquer fotografia ser pior que o costume, quando o costume é não haver fotos... Adiante.
Uma pergunta de amadora: um canto intensamente arborizado - mas mesmo intensamente - não ajudava nas possibilidades de sobrevivência? Posso garantir que me ajudou bastante, nos tempos em que tinha pachorra para aquários mas não para maternidades. Neste caso não funciona?
Nope.
A sobrevivências dos disquinhos nos primeiros dias está ligada à presença dos pais.
Alimentam-se do muco do corpo deles.
Logo, se existir muita vegetação, perdem-se dos pais e morrem à fome.
Note que estes bichos não são fáceis de manter e muito menos de reproduzir.
Para os manter com saúde são precisos grandes cuidados com a água, alimentação e desparasitação.
São uma dor de cabeça.
Um dia, se tiver tempo e interesse, veja o que vai para aí, desde o princípio deste aquário.
Comprei dois deles (os cobalto) já crescidos, mas criei os turquesa todos desde os 4/5 cm.
Julgo que eram 17 e ficaram 5.
A reprodução, então, é um pesadelo.
Para ter algumas hipóteses de sucesso, é preciso
isolar o casal num aquário só com vidro, com um filtro de esponja e um cone cerâmico.
Algum tempo depois de eles passarem para o corpo dos pais, têm de ser alimentados com artémia eclodida e exigem trocas parciais de água de 70% ou 80% todos os dias.
É uma canseira que exige verdadeira dedicação.
Confesso que me custa olhar para os bichos e pensar que os podia criar em vez de os deixar morrer.
Mas não tenho tempo.
Tenho muita pena, mas não dá.
(tenho agora uma data de LDA's 25 que nasceram aqui. Há alguns que crescerem no aquário principal e tenho dois que apanhei num filtro, durante uma manutenção e que estão no aqua hospital. Eram umas cabeças de alfinete e já vão com um centímetro)
(não seja má. Eu até ponho algumas fotografias)
(Eu não sou má, sou só demasiado séria, segundo afirma a minha cria com o ar sério de que só a juventude é capaz)
A parte do aquário à parte parece-me fácil: é comprar. Já a questão da alimentação, substituição diária de água e desparasitação é muito mais problemática.
Não compensa criar e vender a casas da especialidade? Não estou a ser cínica, estou a tentar descortinar possíveis incentivos à trabalheira que isso dá. A água tem mesmo de ser substituída com essa frequência? Ou um aquário maior reduziria essa necessidade?
Vender, sim, é possível, até porque há mercado, mesmo fora do âmbito das lojas.
Agora a água é fundamental para os bichos se desenvolverem decentemente.
Eu tenho outro aquário com 180l (destinado a hospital) que podia usar.
Podia automatizar as trocas de água.
Podia tentar arranjar artémia eclodida para lhes dar de comer, em vez de a fazer em casa.
Mas não tenho tempo.
Não dá.
Já me chegam as minhas outras maluqueiras.
E umas curtas férias das outras maluqueiras, está fora de questão?
1 semana, para automatizar a troca de água e descobrir - que diabo, nalgum lugar deste planeta haverá tipos a fabricar e vender artémia eclodida (raio de coisa, eclodir a desgraçada artémia) - um fornecedor competente.
Era uma fonte de rendimento espectacular, que dá ao mesmo tempo gozo e proventos... Ou pelo menos pagava a despesa e o gozo ficava em casa.
Desculpe a insistência no assunto, mas que quer? Mostrou os alevins, agora gostava de ajudar a salvar os desgraçados da sua morte anunciada. Ou pelo menos os primos deles, pronto.
Eu percebo-a.
Acredite que penso nisso.
Mas não são umas curtas férias.
São pelo menos quatro meses.
Depois dar ou vender os bichos já crescidos.
Custa.
Ademais, a minha mulher era bem capaz de me por as malas à porta de casa.
E se não pensar e fizer, tout court?
Por amor à mulher, em vez de 4 meses, 6. Deve dar para entretanto, descobrir o tal fornecedor, criar canais de escoamento, dar um ar de sua graça no Funes (batatas! Se não der para isto, não diga a ninguém que a culpa é minha) e em vez de salvar os primos, salvam-se os bisnetos do casal.
Olá!
Por acaso não estás interessado em vender meia duzia desses LDA25 nascidos aí?
É que nunca chego a tempo às lojas para comprar os gajos.
Abraço!
Os dois que estão no hospital são teus.
Deixa-os crescer mais um bocadinho.
Os do principal também, se os conseguires apanhar :-)
4 dias! Ou não?
Não sei.
Não fui hoje ao escritório.
Amanhã conto.
Abandonou os desgraçados?!? Não acredito. Eles ainda vivem ou não? Abandonaram os pais? Escondem-se na verdura?
Vá lá!...
Foi tudo à vida.
Nuno, quando quiseres, vem buscar os dois peixes.
Se quiseres red's, também tenho muitos.
Bolas. Acho que num cantinho obscuro de espírito primitivo esperava o milagre improvável.
Tb estava como a Mac: podia ser que unzinho...
Hoje, quando cheguei lá, levava a esperança de os ter vivos.
A culpa é vossa.
Porque diabo é que a gente dá ouvidos às mulheres?
Agora tirou-me a vontade de brincar consigo e com os peixes e o aquário. Vinha todo animado a mandar uns bitaites, a brincar com o que diz o Álvaro e lá a história do carapau, etc. Ter bichos tem esta parte tramada da perda, mas vale a pena, no fim compensa.
Pode brincar na mesma, Fiódor.
Os bichos estavam condenados à partida.
Onde é que arranjou esse nariz?
Quanto ao nariz veio a propósito das circunstâncias em que nasci, fruto de uma pequena desinteligência que meu amo por estes sítios presenciou. Daí também a evolução do meu nome, graças a Deus, este é mais composto. Eu também gosto dele (do nariz) e quando me fotografaram apanharam o perfil mais patusco. Como se diz por aqui, foi "bem caçado" o instantâneo.
Não lhe fica mal.
Seja bem aparecido.
Olá!
Vou ver quando tenho uma aberta!
Talvez quinta-feira, se te der jeito.
Em relação aos reds faço-te a mesma proposta...
Os gajos são terriveis quando se tem algum peixe doente.
Tenho aos milhares talvez.
Por mim, tudo bem.
Dá-me um toque.
Reconheço a culpa. Lamento.
E nunca, mesmo nunca, me dê ouvidos. Dá quase sempre mau resultado.
Ora, ora, Mac.
Claro que darei.
pbl, não posso fazer mais que avisar...
Rais parta os bichos. Ou Rais-ma parta a mim que já devia saber que não há milagres.
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