01 junho 2007

Dia 34 - O primeiro problema sério

O ET não está bem.
Excluí-se muito do grupo, está escuro e com os olhos baços.
Come mal.
Creio que ele trazia uma infestação parasitária.
Terminou hoje a segunda rodada de Hexamita, da Esha.
Não aparenta sinais externos de infecção bacteriana, mas estou preocupado.
Se a infestação for grave e não a conseguir debelar, uma bactéria qualquer vai matar-mo.
Seja como for, hoje já mostrava melhoras, pelo menos quanto à cor e à integração no grupo.
Não arranjei praziquantel, na apresentação Tremazol, com boa solubilidade em água.
Vou procurar amanhã, para ver se faço depois de 48 horas de descanso do Hexamita, com o aqua a carvão activado.
Na falta, vai mesmo o Droncit ou o Tenilvet.
É para os cães, não se dissolve bem na água, mas se tiver que ser...
De qualquer modo, os outros apresentam alguns sintomas de parasitas nas guelras.
Coçeira pelas plantas, seguidas de arranques rápidos. Tremeliques nas barbatanas dorsais.
De resto, as "ervas" - como lhes chama o Araújo - crescem razoavelmente bem.
Esta semana cortei os pés mais altos da Limnophilla (que já tocavam o cimo do aqua) e replantei as podas na zona circundante, aumentado a área de plantação, quer para a esquerda, quer para a direita.
A seguir, virei-me para a Luísa e perguntei-lhe:"Já viu a foda que dei na Limnophilla?". Saíu-me. Não foram os vês pelos bês, foram os pês pelos efes . Agora chamam-me dendrófilo.
Esta planta não estava nos meus planos iniciais, mas é muito bonita e dá um lindo efeito.
Se a Ludwigia Arcuata persistir em não se desenvolver (só agora está com progressos visíveis) vou limitar esta à zona frontal entre as duas pedras e ocupar toda a traseira da pedra mais baixa com aquela.
Os arbustos de Rotala compactaram muito bem, apesar de só terem crescido em altura uns quantos pés (alguns com uns bons 15cm para cima da linha geral), que podei á altura dos demais.
Está também a ficar muito bonita.
Dei uns toques nos troncos do lado direito e passei a pedra grande que apoia o tronco superior para o inferior.
Parece que o superior finalmente já não flutua.
Plantei uma podas de Rotala, por debaixo do tronco superior, de maneira a prolongar o arbusto direito um pouco mais para a frente.
A Hemianthus Cuba pouco ou nada evoluiu.
Confirma-se a dificuldade de manutenção do tapete com os Discus.
Eles revolvem muito o substracto, sobretudo para comer o granulado que se deposita no fundo.
Os gajos gostam de pastar e, pronto, lá se vai o tapete.
Para obviar a isto, optei pelo lado direito para a zona de alimentação, de maneira a ver se viabilizo o tapete na parte frontal e esquerda.
Afinal de contas, para alguma coisa servem os dois metros de frente.
Seja como for, a prioridade será sempre dos peixes.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ei pá!
Só agora é que vi o comentário...
Mas de qualquer maneira não era fácil hoje, que há sexta tenho aulas cedo e não é fácil...
É sempre a correr.
O gajo está forte e se não deixar de comer estou convencido que a "coisa" acaba por passar.
O problema do meu foi deixar de comer.
Tens mesmo que tirar umas fotos melhores a isso, porque de facto o que tens por aqui e no fórum não faz de maneira nenhuma justiça ao "bicho".

Abraço.

Anónimo disse...

Eu estava a brincar, Nuno.
Era só a meter-me contigo.
Os retratos são o que menos importa.

Anónimo disse...

eheh
Eu sei!
Acerca da Cuba.
Se achas que é dificil mantê-la com Discus, imagina os botias palhaço a escavar buracos no meio dela.
Já tentei glosso.
Durou 15 dias até que eles lhe acharam piada.