22 outubro 2010

Luz -IV


Como se vê da imagem, a luz fez muita falta no passeio pela Serra de Monchique.
Choveu desalmadamente.
Ainda assim, foi um dia magnífico.
Aqueles montes são verdadeiramente deslumbrantes.
Depois de uma paragem em Silves, para visitar o castelo, a estrada serpenteia até Caldas de Monchique, um lugar que parou no tempo.
Respira-se calma e um cheiro forte a urze e eucalipto.
Subindo a serra, com derivação por um caminho municipal muito sinuoso, rapidamente caiu um nevoeiro fechado, que, na estrada para a Fóia, reduziu a visibilidade para não mais de 10 metros.
Houve que descer e seguir em direcção a Aljezur, mas nem por aí o tempo deu tréguas.
Os montes estão cobertos de carvalhos e castanheiros, mas como não podia deixar de ser, também lá impera o malfadado eucalipto.
É uma tragédia, esta opção pela sivicultura de rendimento rápido.
Tenho de voltar e ficar uns dias em Caldas de Monchique.
E em Albufeira.
Mas isso já é história para outro post.

5 comentários:

mac disse...

Sim, pois...

E a Pancrácia, que é feito dela?

Anónimo disse...

Man, really want to know how can you be that smart, lol...great read, thanks.

Alferes disse...

E Tavira?!! É mais quentinho, mais calmo, mais bonito...
E co-afilhados netos?

pbl disse...

Tavira está mais abaixo no Luz I e no Luz e Sombra IV.
Os co-afilhados estão finos, recomendam-se, pedem a benção e apresentam respeitosos cumprimentos

mac disse...

Recomendam-se mas não se mostram. Ummmhhhhh...