24 junho 2007

Dia 57 - O ET piorou

O raio do peixe já veio mal, com uma infestação parasitária grave.
A verdade é que desfez-se da ténia, com o Tremazol, e, a partir da segunda aplicação, melhorou bastante.
Esta semana piorou outra vez.
Passou pelo Esha 2000 como se não fosse nada com ele.
Continua magro, a comer muito mal.
Curioso é que se integra no grupo e come bem algas.
Muito estranho.
Mas, a continuar assim, é peixinho para o saquinho.
Hoje, em tentativa desesperada, fiz-lhe um banho intensivo de 30 minutos com Nifurpirinol, um antibiótico potente.
Vamos a ver como está amanhã.
Se o antibiótico não resultar, vou para o formol.
Aguente o gajo até lá.

7 comentários:

Anónimo disse...

Olá Pedro.
Esta história das ténias não é fácil de controlar. O meu White Diamond também passa pelos tratamentos como se nada fosse.
Já fiz Flagyl, esperei 7 dias e fiz Hexamita, esperei 7 dias e estou a a fazer Flagyl novamente. Não estou a ter grandes resultados.
O turquesa continua como se nada fosse, parecendo que nada o ataca. Come perfeitamente e comporta-se com um à vontade fora do normal às vezes, para um Discu que, tendo em conta que o outro está sempre sozinho, se passeia sozinho pelo aquário.
De resto, gostava que me esclarecesses aquela situação que tens no teu tópico no fórum.Não aspiras o fundo?
De que maneira fazes a limpeza dos dejectos dos gajos?
A equipa de limpeza não os come!
Os teus filtros conseguem sacá-los de lá?

Abraço!

pbl disse...

Não aspiro nada, Nuno.
A caca que se dissolva.
E olha que dissolve.
Compenso com filtragem à bruta.
Tenho, como sabes, 2 Eheim 2080, com 1700l/hora cada um, mais um Rena Xp2, com 1050l/hora.
Os Eheim têm 12l de massas filtrantes cada um, quase tudo Substract Pro.
Cada um dos Eheim tem duas capturas de água e estão distribuídas pelo aqua a diferentes alturas (duas junto ao substracto, em cada uma das pontas, uma a meio e outra junto à superfície)
E as TPA diárias de 15% ajudam muito a manter a coisa limpa.
Os caridinas japonicas e neocaridina sinensis que estão para lá servem apenas para os restos de comida e o alguedo.
Como podes ver na evolução dos meus parâmetros, nunca tive nitratos a mais do que 10 e os fosfatos tenho mesmo de os injectar.
Reconheço que é invulgar.
Mas é assim.
Funciona bem.
Quanto aos parasitas, há peixes que estão condenados à partida.
Vou fazer (como tu) o melhor que me for possível para tentar salvá-lo, mas não sei...
De qualquer modo, ao falar com o nosso amigo Fausto um destes dias e depois de lhe dar conta dos banhos intensivos, ele disse-me só isto: deixa o peixe em paz.
Assim fiz.
Continua com péssimo aspecto, magro como um cão, com os olhos baços, mas sabes que o bicho hoje já comeu qualquer coisa?
Raios partam as ténias.

Anónimo disse...

O Carlos dourado (carlosd) do fórum teve o que aparenta ser uma cura milagrosa num peixe que também não comia e estava muito escuro já há muito tempo.
Já em desespero de causa colocou-o num recipiente e montou um esquema por forma a que estivesse a ser feita uma TPA com água em excelentes condições para ele durante toda a noite.
O resultado foi que o peixe depois de uma noite assim recuperou a côr!
Pouco ortodoxo, mas vamos ver se não foi de facto um bom tratamento.

A minha questão com a aspiração prende-se mais no sentido de que os ovos das gajas vão ficando por lá...
Não será isso prejudicial a longo prazo?

Anónimo disse...

E que adianta aspirar?
Os ovos são milimetrícos, não os vais conseguir apanhar numa aspiração.
Tremazol regularmente, ao contrário do que já vi dizer, também mata os ovos.
Afirma o fabricante na bula e é por isso que recomenda o segundo tratamento.
Não percebi essa do tratemento em recipiente.
Onde é que há informações mais detalhadas?

Anónimo disse...

O tratamento que ele fez foi simples e foi em desespero de causa.
O gajo estava negro, como carvão já.
Ele cortou um garrafão de água a meio e com um tubo de ar fez reposição de água continuamente durante a noite, sendo o excesso derramado pelas bordas.
Ele contou-me isto pelo messenger.
Para já um animal que parecia que estava condenado ainda lá anda e ganhou cor.
Vamos ver se aguenta ou não.

Neves de ontem disse...

É curioso para mim ouvir falar em peixes. Á unica estória que tenho de peixes aconteceu há muito tempo. A minha irmã foi-se de férias e deixou-me encarregada dos seus peixes. Fui uma vez e deitei a comida toda no água. Quando voltou, todos ficavam mortos e fui considerada uma assassina de peixes naquela casa para sempre. Cumprimentos.

Anónimo disse...

É muito gentil da sua parte deixar aqui a sua experiência (ainda que triste)com um aquário.
Se lhe servir de algum consolo, garanto-lhe que não é nenhuma assassina de peixes.
A culpa não foi sua.
Sabe, a comida é uma fonte de poluição e um aquário é um mini-ecossistema fechado.
Decompõe-se em amónia, que por sua vez se transforma em nitritos, que, ainda por sua vez, se transformam em nitratos.
No aquário, este ciclo (chamado do nitrogénio ou do azoto) é assegurado por um sistema de filtragem eficaz e adequado, que seja capaz de transformar a amónia em nitritos e estes em nitratos, sem que aqueles cheguem a ter concentrações perceptíveis.
É apoiado por trocas regulares de parte de água do aquário, essencialmente destinadas a eliminar o excesso de nitratos.
Os dois primeiros compostos (Nh4 e No2) são altamente tóxicos e, mesmo em concentrações baixas, são letais para os pequenos animais.
O terceiro (No3) não sendo em si letal, não deixa de ser tóxico, sobretudo pelo stress que causa nos bichos.
Na sua experiência, o excesso de poluição causado por comida, originou um pico de amónia, que teve como resultado a morte dos peixes.
Um bom sistema de filtragem ou a realização de uma série de trocas de água tinham resolvido o problema.
Volte sempre que é com muito gosto que a vejo por aqui.