12 junho 2007

Dia 43 - Veni, vidi, vici

Vieram, viram e venceram.
Tal e qual.
Quatro pequenotes com cinco centímetros (um nem chega a isso) chegaram ao aqua e integraram-se no cardume como se lá tivessem nascido.
Sem tangas.
Logo a seguir a soltá-los, experimentei ligar metade da luz, meio a medo, e servi artémia no cone.
Não se fizeram rogados e atiraram-se a ela.
O almoço de papa foi mais tarde do que o habitual e lá vieram comer, como os outros, da minha mão.
Inacreditável.
Ao jantar, não desdenharam o granulado, que, ao contrário dos demais pascácios (só lhe mexem depois de pousar no fundo), atacaram ainda em queda.
Fenomenais.
Isto sempre às voltinhas com o resto do povo, sem sustos, nem preocupações.
É como se fosse a sua casa de sempre.
Até estou com medo.
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia...
Ademais, são lindos.
Linhas absolutamente perfeitas, completamente redondos, grandes barbatanas, gordinhos, olhos proporcionais ao tamanho.
E cor.
O raio dos bichos já têm cor.
Estou absolutamente maravilhado com eles.
Que os deuses dos rios os protejam.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu senti-me assim quando me deram a primeira bicicleta!!!

Estou morto por os ver!

Abraço!